quarta-feira, julho 12, 2006

Fatos de um Dia Intermitente

Tu és o beijo que guardei. E, como vou-me hoje, assim pra longe, pra lá, não esconderei que nestes dias em que te vi, corpo mesmo, rosto mesmo, boca mesma, ainda tive a vontade de me entregar pra descobrir que nunca te beijei, mas é como se fosse beijo o abraço que te dei . Não, Marcelo, não seja cafona! Não rime pão com chão, ou mel com céu! Não há nada de substancial na breguice. O bardo não precisa de rimas, mas de fatos.